Com a solicitação da realização de um novo concurso da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, enviada ao Ministério da Economia no início do ano, o diretor-presidente do órgão, Antônio Barra Torres, por meio de uma entrevista concedida ao jornal O Globo, relata urgência para a ocorrência do certame.
“A Anvisa protege a saúde do cidadão e regula quase um quarto do PIB brasileiro. Para ser feito, o trabalho requer trabalhadores em número adequado. Se esse quantitativo não for ampliado, se não houver urgente concurso público, tanto essa proteção quanto a regulação serão ineficazes, insuficientes. Hoje, na Anvisa, não há. Simples assim”, declarou.
Ainda na pandemia, o órgão (responsável pela análise e aprovação de vacinas) teve de operar com o menor número de servidores já registrados em 20 anos. Entre o ano de 2017 e 2020, a Anvisa contou com uma diminuição de quase 12% no quadro de trabalhadores. Em 2021, a Agência possuía 1.580 funcionários, com um déficit de 94 profissionais – tendo, atualmente 107 vacâncias.
A SOLICITAÇÃO
A Anvisa solicitou ao Ministério da Economia a autorização de um novo concurso público para o órgão, para poder suprir a carência presente, com o pedido de autorização de 107 vagas, sendo:
► Nível médio: técnico em regulação e vigilância sanitária (cinco vagas) e técnico administrativo (44); e
► Nível superior: especialista em regulação e vigilância sanitária (43) e analista administrativo (15).